Branca Dias

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Descrição

Branca Dias e Diogo Fernandes constituíram o casal mais denunciado por judaísmo na primeira visitação do Santo Ofício de Pernambuco (1593-1595). Sobre eles, diz-nos Borges da Fonseca textualmente que, graças a Deus, não deixaram descendência. Fê-lo assim para proteger os que deles se originaram, entre os quais encontravam-se a segunda mulher de um avô do nobre linhagista, assim como também o marido de uma irmã do autor da Nobiliarquia Pernambucana. Precisava protegê-los. Seu livro escrito em época de efervescência inquisitorial, se de outro modo fosse, seria uma peça de extrema ajuda ao aparelho perseguidor da Igreja Católica. Deixou no entanto, em sua obra, pistas para que se visse a descendência do casal marrano.

Baseado nelas e na análise das denúncias, confissões e processos do Santo Ofício referentes a própria Branca Dias, seus filhos e netos, conseguiu-se reconstituir parte da família e saber como esta interagiu com outros troncos étnico-religiosos no Brasil. Denúncias e confissões analisou-se em documentos próprios já motivo de publicação. Lemos, pessoalmente, todos os processos do Santo Ofício referente a ela, filhos e netos. Assim soube-se que tiveram 11 filhos além de Briolanja, bastarda de Diogo Fernandes havida em uma serviçal de Branca Dias. Descrevemos ao longo do trabalho 29 netos do casal e a descendência a eles atribuída. Destes 29 netos, 7 foram agora identificados, como tais, por nós. Até então não eram assim tidos.

 

Coleção Borges da Fonseca

A partir desta coleção, é possível descobrir como aconteceu a constituição racial do povo nordestino colonial, época em que Borges da Fonseca escreveu a sua Nobiliarquia Pernambucana. Nela, viu-se ainda como o homem ibérico, que aqui chegou, era composto do ponto de vista de troncos raciais e religiosos e como consorciava-se na nossa terra, de modo a constituir a nossa identidade. Fez-se espraiar então as cores aqui identificadas sobre o tabuleiro descrito por Borges da Fonseca.

A conclusão que se chegou ao fim de 10 volumes é que o homem nordestino colonial – e por extensão o atual -, assim é composto:
2% do citado porta o sangue negro subsaariano.
80% dos nossos homens possuem o sangue do nosso índio.
95% da nossa gente alberga ao lado do sangue judeu, o do muçulmano semita, o do muçulmano negro pré-saariano.

Se você deseja saber mais sobre a constituição das raças, adquira os volumes desta coleção!

 

Informações Adicionais

Coleção: Coleção Borges da Fonseca
Editora: Fundação Gilberto Freyre
Autor: Cândido Pinheiro Koren de Lima
Ano: 2012
Nº de Páginas: 1593 p. em 3 volumes
Dimensões: 23,0 x 32,0 x 15,5 cm
Peso: 6,9kg

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