Descrição

Borges da Fonseca identifica em Antônio Simões Colaço a origem da família no nosso Nordeste. Diz que em Portugal cometeu um grave crime e, por este delito, foi degredado para África. Não diz que crime foi. Descobrimos no entanto. Conseguimos junto à Torre do Tombo o processo do Santo Ofício no qual está contido por crime de judaização. Nele, vê-se que nunca saiu de Portugal. Seus filhos, no entanto, após a prisão do pai, temendo o mesmo destino fugiram, inicialmente para a África e depois para Pernambuco, onde originaram a família. Aqui, portando sangue semita já miscigenado em três gerações de cristãos-velhos, os ibérios interagem com troncos étnicos e de origens religiosas diferentes.

Vê-se então como os Colaços chegam à época de Borges da Fonseca, portando quais cores.

Coleção Borges da Fonseca

A partir desta coleção, é possível descobrir como aconteceu a constituição racial do povo nordestino colonial, época em que Borges da Fonseca escreveu a sua Nobiliarquia Pernambucana. Nela, viu-se ainda como o homem ibérico, que aqui chegou, era composto do ponto de vista de troncos raciais e religiosos e como consorciava-se na nossa terra, de modo a constituir a nossa identidade. Fez-se espraiar então as cores aqui identificadas sobre o tabuleiro descrito por Borges da Fonseca.

A conclusão que se chegou ao fim de 10 volumes é que o homem nordestino colonial – e por extensão o atual -, assim é composto:
2% do citado porta o sangue negro subsaariano.
80% dos nossos homens possuem o sangue do nosso índio.
95% da nossa gente alberga ao lado do sangue judeu, o do muçulmano semita, o do muçulmano negro pré-saariano.

Se você deseja saber mais sobre a constituição das raças, adquira os volumes desta coleção!

Informações Adicionais

Coleção: Coleção Borges da Fonseca
Editora: Fundação Gilberto Freyre
Autor: Cândido Pinheiro Koren de Lima
Ano : 2014
Nº de Páginas: 458
Dimensões (em cm): 23,0×31,0x6,0 cm
Peso: 2,100 kg